quarta-feira, 1 de maio de 2013

Breve Histórico Sobre a Evolução da Política Nacional de Transporte


     Quando falamos em Comércio Exterior, logo pensamos na venda e transporte de mercadorias de um país para outro, é o comércio entre duas nações. Mas para uma mercadoria ser transportada é necessário um meio, algo que possa levá-la e uma via, onde ela possa transitar. E não é só para o comércio que utilizamos vias, usamos para nossa própria locomoção em passeios e trabalho, mais um motivo para que elas estejam em perfeito estado. 

     Hoje, embora o que não falte é via, nem todas estão em condição de uso, isso porque possuem defeitos como buracos na pista e alagamentos (também em trilhos). Apesar disso, o Governo tenta estipular regras que podem aumentar a durabilidade das vias, como o limite de peso de caminhões.

Para o tráfego em vias também são tomadas algumas medidas visando a segurança de quem a utiliza, medidas como barreiras, iluminação, vigilância, entre outros. E tudo isso demanda dinheiro dos cofres públicos, estes que provém de impostos como o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e prestação de Serviço).

     O texto “Breve Histórico Sobre a Evolução do Planejamento Nacional de Transportes” fala desde os primórdios da criação das vias e nos mostra como foi evoluindo até chegar aos dias de hoje.

     O início está desde os tempos da colonização, onde as primeiras vias no Brasil foram criadas pelos portugueses entre os séculos XV e XVI, isso facilitava sua movimentação pelo novo mundo, além de conseguir adentrar cada vez mais no interior do continente e tomar os povos encontrados. Vale lembrar que o transporte marítimo dominava e era usado exclusivamente para o comércio e descobertas de novas terras, sempre visando o lucro de uma Nação.

    O texto referido relata acontecimentos importantes da evolução do transporte, entre eles:

    - A Carta Régia, de 1808, que abriu os portos do Brasil para as Nações inimigas;

    - O Plano Rebelo, de 1838, que foi o primeiro referente a criação de estradas que ligassem o país de Norte a Sul e de Leste a Oeste.

    - Marco da Engenharia Nacional, em 1927, onde foi construída a primeira rodovia asfaltada que ligava Rio de Janeiro a São Paulo. De 33 dias que levavam para concluir a viagem, a nova via reduziu esse tempo para 14 horas.

    - Plano Geral Nacional de Viação, de 1934, que foi o primeiro projeto aprovado oficialmente para o transporte.

    Somente após a Independência do Brasil, em 1822, houve a preocupação em regulamentar as vias. Depois Plano Rebelo, outros planos foram criados visando aumentar o número de estradas, incluir ferrovia e navegação fluvial, estes que ganhavam grande importância no transporte.

    Até a década de 1920, a situação das vias eram críticas, algumas chegavam a ser inacessíveis em certas épocas do ano. Com isso, a IFE (Inspetoria Federal das Estradas – criada em 1911) passou a fiscalizar serviços de exploração e construção de ferrovias e rodovias. As verbas para a manutenção e conservação das Estradas vinham dos impostos cobrados sobre o combustível e sobre veículos importados.

    Em 1934, no Governo Getúlio Vargas, foram construídas muitas rodovias e ferrovias, além de melhorias nas já existentes. Com tantas vias, o IFE não dava conta de regulamentar todas elas, era necessário a criação de outros órgãos que visassem um tipo de va em especial: o DNER (Departamento Nacional de Estradas de Rodagem,1937) para rodovias; e o DNEF (Departamento Nacional de Estradas de Ferro) para as ferrovias.

Muitos outros projetos de melhoria, construção e fiscalização foram criados visando diminuir as distâncias, o tempo e as dificuldades no trânsito das vias brasileiras. Há muitos fatos que podiam ser comentados, como a mudança da Capital de Brasil no Governo JK que trouxe consigo grande desenvolvimento rodoviário; a criação do DNIT e extinção do DNER; mudança no Plano de Viação; entre outros. Porém todos seguem o mesmo intuito: o crescimento da economia, comodidade e evolução das vias em sua infraestrutura que é necessária devido à modernização dos transportes. Como toda essa evolução, é preciso cada vez mais de órgão para regulamentar e fiscalizar as novas normas que venham a ser definidas. 

Conclusão 

    É possível notar que a pratica de planejamento de transportes no Brasil é muito antiga, e desde então sempre houve uma preocupação em melhorias em relação às ferrovias, rodovias, navegação marítima e fluvial, entre outros. É incontestável que as melhorias foram muitas e realmente impulsionaram a logística nacional, porém é necessário que as mudanças aconteçam com mais urgência. Ainda é utilizado no Brasil o PNV de 1973, e desde então muitas mudanças já aconteceram, com a globalização as mudanças acontecem muito mais rápido. Por conta disso o Brasil ainda tem muito a ser melhorado relacionado a infra-estrutura das rodovias, ferrovias, aeroportos, e portos. Para isso é necessário que o governo invista mais em tecnologia e infra-estrutura.

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